domingo, 19 de junho de 2011

Da loucura que prefiro,
do ego a se equivocar
de entender, sei que deliro
no desejo eterno de estar.
Amor que ao ter me espanto
como pode caber em mim?
Se é tanto, tanto e tanto...
que só pode ser se a morte é fim.
Meu querer é encantamento.
Não sabe viver, sem se viver,
quero-o durar, se-lo o mais lento.
O vivo e vivo, sem mais me saber.

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